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Entre Agulhas e Lasers: Meus Álbuns Favoritos – parte 2

Antes de apresentar o álbum, gostaria de compartilhar uma reflexão que tive entre a primeira e a segunda parte deste texto. Ao falar em álbuns musicais, percebo que, infelizmente, as novas gerações talvez nunca experimentem essa forma de apreciar música. Atualmente, o consumo se dá principalmente por músicas individuais, e raramente se visita uma loja para escolher um álbum completo. Para muitos de nós, isso tinha um valor especial, pois envolvia momentos em que precisávamos fazer escolhas entre um álbum e outro. Essa experiência proporcionava uma conexão mais profunda com a música e com o artista, algo que parece estar se perdendo na era das playlists e do streaming.

Mas vamos ao que interessa, o álbum da vez:

Oxigene, Jean-Michel Jarre (1976)

Jean-Michel Jarre – Oxygene (1976)

Oxygène, lançado em 1976, é amplamente reconhecido como um marco na música eletrônica, consolidando Jean-Michel Jarre como um dos pioneiros do gênero. Este álbum instrumental é composto por seis partes interligadas que criam uma paisagem sonora coesa e envolvente.​

Pontos Positivos:

Inovação Sonora: Jarre utilizou uma variedade de sintetizadores analógicos, como o ARP 2600 e o EMS VCS 3, para criar texturas sonoras ricas e atmosféricas que eram revolucionárias para a época.
Composição Coesa: As seis partes de Oxygène fluem de forma contínua, proporcionando uma experiência auditiva imersiva que transporta o ouvinte por diferentes estados emocionais.​
Impacto Cultural: O álbum não apenas alcançou sucesso comercial, vendendo milhões de cópias mundialmente, mas também influenciou profundamente o desenvolvimento da música eletrônica e inspirou inúmeros artistas subsequentes.

Pontos Negativos:

Recepção Inicial Mista: Embora hoje seja celebrado, Oxygène enfrentou críticas mistas em seu lançamento, especialmente no Reino Unido, onde a cena punk dominava e a música eletrônica ainda era vista com ceticismo.
Estilo Contemplativo: A natureza instrumental e atmosférica do álbum pode não agradar a todos, especialmente aqueles que preferem músicas com estruturas mais tradicionais ou vocais.​

O que penso?

O álbum é uma viagem sensorial. É o tipo de música para você ouvir deitado no chão do seu quarto ou da sala, com fones de ouvido, no escuro. Só viaje na música.

Entre Agulhas e Lasers: Meus Álbuns Favoritos – parte 2

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